9H50.08 Galvanômetro de parede

Com esse tipo de galvanômetro da década de 1950 era possível se fazer medições de corrente de até 10 nA. É um galvanômetro de bobina móvel que podia ser montado rigidamente sobre uma parede, para se evitar vibrações, ou sobre uma base pesada. A deflexão registrada em uma escala era lido com um telescópio. A bobina suspensa oscilava com pouco atrito; para parar as oscilações e zerar o instrumento, conectava-se um condutor entre os dois terminais do instrumento. A longa bobina e as peças polares curvas dos ímãs garantiam a linearidade do instrumento.

Esse galvanômetro tem um espelho montado sobre a bobina móvel que está suspensa por uma fina fita metálica entre os polos de um ímã. Uma corrente elétrica através da bobina produz uma deflexão no espelho que é observada por meio de um telescópio colocado a mais de um metro de distância.
Alguns tipos, conhecidos como galvanômetros balísticos, tinham uma bobina larga que tinha um grande período de oscilação que permitia a medição de uma descarga rápida de um capacitor ou indutor conectado nos terminais. Medindo-se a deflexão produzida, determinava-se a capacitância ou indutância.

Fabricado pela Leeds & Northrup na década de 1930, esse galvanômetro era utilizado principalmente em laboratórios de ensino de universidades.

Referências

  • http://physics.kenyon.edu/EarlyApparatus/Electrical_Measurements/Wall_Galvanometer/Wall_Galvanometer.html
  • http://physics.kenyon.edu/EarlyApparatus/Electrical_Measurements/Kenyon/Kenyon.html
  • http://www2.humboldt.edu/scimus/HSTC.27-35/Descriptions/RefGalvC.htm
  • http://www2.humboldt.edu/scimus/HSTC.27-35/Descriptions/RefGalvB.htm

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