9H20.01 Barômetro de mercúrio

Este barômetro é do tipo de cisterna, que consiste de um tubo de vidro fechado no topo e preenchido com mercúrio. A extremidade aberta inferior do tubo fica imersa em uma cisterna de mercúrio. A medida da altura da coluna de mercúrio, que é igual à pressão atmosférica, é feita ajustando-se um vernier até fazê-lo coincidir com o topo da coluna.

Este barômetro foi fabricado pelo Wilhelm Lambrecht, uma empresa alemã que fabrica instrumentos meteorológicos desde 1859 até hoje.

O barômetro de cisterna foi inventado no início do século XIX por Jean Fortin e tornou-se muito comum e conhecido como barômetro de Fortin. Nesse barômetro, com a variação da pressão atmosférica, tanto os níveis de mercúrio no tubo quanto na cisterna também variam. Portanto, para se determinar a altura da coluna de mercúrio é necessário, primeiro, se ajustar nível zero na cisterna e, depois, a leitura do nível do topo. No barômetro de Fortin, o mercúrio está contido na cisterna dentro de uma bolsa de couro. Um parafuso no fundo dessa bolsa permite inflá-la ou desinflá-la e, assim, ajustar o nível do mercúrio para a posição do zero.

A partir de 1850, tornou-se comum um outro tipo de barômetro em que o ajuste do zero não era necessário. Nesse barômetro, o volume da cisterna é fixo e a escala para leitura do nível do topo da coluna de mercúrio incluía uma correção para a variação do nível do mercúrio na cisterna. Para isso, as unidades da escala são contraídas por um fator igual a Ac/(Ac+At), em que Ac é a área da superfície do mercúrio na cisterna e At, a área da seção reta interna do tubo de vidro.

Somente após a invenção do barômetro é que a meteorologia surgiu como uma disciplina científica. Para conhecer uma breve revisão da história de cada tipo desse e de outros instrumentos meteorológicos, veja as referências.

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Mais informações

Referências

1. Catalog of Meteorological Instruments in the Smithsnian Museum of History and Technology,  acessado em Setembro/2017.

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