2C20.80 Efeito Magnus com rotor de Flettner

Um cilindro vertical de metal, que pode girar livremente em torno de seu eixo de simetria, é colocado sobre um carrinho. Um barbante é enrolado em torno de uma roldana, fixa no eixo do cilindro. O barbante é puxado rapidamente para fazer o cilindro girar.

Quando um jato de ar de um ventilador é direcionado para o cilindro em rotação, o carrinho se move perpendicularmente à direção do jato. Quando se inverte o sentido de rotação do cilindro ou a direção do jato, o carrinho passa a se mover na direção oposta.

Observação: Deve-se usar um nível de bolhas para assegurar que o experimento seja feito em uma superfície horizontal.

Mais informações

Devido à viscosidade, o ar próximo à superfície do cilindro é arrastado pelo cilindro em rotação. De um lado, o ar próximo à superfície do cilindro é arrastado na mesma direção do fluxo de ar, enquanto do outro lado, ele é arrastado na direção oposta à do fluxo de ar. Portanto, a velocidade resultante do ar do lado do cilindro que se move na direção do fluxo é maior que a do outro lado, que se move no sentido oposto ao do fluxo. Devido à essa diferença de velocidade, há uma diferença de pressão entre os dois lados do cilindro que faz com que o carrinho se mova perpendicularmente ao fluxo de ar.

O carrinho se move no sentido oposto quando se inverte o sentido do fluxo de ar ou o sentido de rotação do cilindro.

Esse efeito, conhecido como efeito Magnus, é usualmente observado quando se lança uma bola girando e ela se curva, desviando-se da trajetória esperada.


Tempo de preparo: Pronta entrega